Lago Titicaca
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Lago Titicaca é berço e refúgio da civilização inca

Localizado a 3,8 mil metros acima do nível do mar, o Lago Titicaca impressiona pelas suas características geográficas, história e relatos mágicos. Foi em uma de suas ilhas que teria surgido Manco Capac, o primeiro integrante desta etnia e fundador de Cuzco, a cidade mais importante de da civilização inca. Em suas águas, ilhas e margens, transbordam as belezas e particularidades de uma das culturas mais ricas da humanidade.

Lago Titicaca

Gigante pela própria natureza
O Lago Titicaca tem comprimento máximo de 204 km, sua largura máxima chega a 65 km e profundidade média de 108 metros — no seu ponto mais fundo, 280 metros. Sua orla tem 1,125 mil quilômetros e ele ocupa uma superfície de 8,560 mil quilômetros quadrados (maior que toda a região metropolitana de São Paulo).

O nome deriva da palavra “titikhakha”, que em aimará (o idioma falado antes da civilização inca) significa “lago dos pumas de pedra”.
O Lago Titicaca é uma fronteira peculiar entre Bolívia e Peru. Na margem boliviana, a cidade mais marcante é Copacabana, que possui belezas naturais únicas (como uma impressionante vista para o por-do-sol) e um histórico muito forte de fé.

Copacabana transborda belezas naturais e manifestações de fé


Na margem peruana, destaque para Puno, ponto de partida para conhecer as peculiares ilhas flutuantes no Lago Titicaca e também para Cuzco, que num passado remoto foi a cidade mais importante da civilização inca e hoje um dos principais destinos turísticos do mundo —inclusive como local de saída para quem quer conhecer Machu Picchu.

Ilhas flutuantes preservam cultura inca ancestral

Um peixe particular
O Oncorhynchus mykiss, mais conhecido como truta arco-íris acabou se tornando um dos símbolos do Lago Titicaca, mas, diferente do que muitos pensam, o peixe não é uma espécie nativa do local —muito menos comida típica dos antigos incas.

O peixe foi introduzido por psicultores em 1939, com bons resultados iniciais para o setor pesqueiro mas desastrosos para o ecossistema local: numerosas, as trutas se alimentavam dos peixes menores, o que resultou na extinção de várias espécies.

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