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Por marcozero Compartilhe Compartilhe Coronavírus Como amenizar efeitos do isolamento social dos idosos durante pandemia 1206 visualizações0 Os idosos integram o grupo social mais vulnerável nesta pandemia do novo coronavírus e, portanto, é fundamental que adotem o isolamento social, permanecendo em casa o máximo possível. No entanto. a situação pode gerar outros problemas: a falta de interação social e contato com a família podem gerar ansiedade e agravar casos de depressão. A psicóloga Daniela Bernardes, do Residencial Club Leger, instituição dedicada ao atendimento e acolhimento desta faixa etária, dá algumas dicas para superar esse período penoso sem aprofundar complicações emocionais. – Os jogos de mesa e dominós, muitos esquecidos nas gavetas empoeiradas de casa, podem ajudar muito na tarefa de distração. São atividades que contém linguagens conhecidas por seus pais e avós e uma forma de “conversa” possível para além dos noticiários. A propósito, regular esse dispositivo é extremamente saudável, para evitar ansiedade desnecessária. O momento é de consciência e responsabilidade, mas não de alarmes – Falar de casos passados, junto a fotos de álbuns, pode ser uma forma de trazer aos idosos a importância de sua história e fazer com que se recordem de momentos felizes. Tudo isso pode ser compartilhado também de forma virtual. Essa atividade ajuda a dar um sentido positivo às experiências deles e retoma sua importância na vida de cada membro familiar – Resgatar filmes antigos, sugerindo títulos, caso eles não estejam no mesmo ambiente dos demais parentes, pode ajudar a aliviar o sentido de afastamento, além de ser um poderoso método de distração e divertimento. – Também são vitais as ligações ao longo do dia para aqueles que estejam distantes. Neste caso, devamos fazê-los se sentirem seguros, reforçando que esse período difícil é algo passageiro, mas que requer cuidados A psicóloga salienta ser natural a sensações de tristeza e desorganização de todos, não apenas dos idosos, diante de uma necessidade de reprogramar a vida de maneira tão abrupta. “Faz parte de nosso mecanismo psíquico acomodar-se cada um a seu modo, por vezes desenvolvendo a tristeza e a angústia. As estratégias que consideramos tendem a ser uma forma de alívio desses mecanismos, até que cada um internamente encontre sua forma de enfrentamento, cada um tem seu tempo para isso”, argumenta. “Temos de aprender com os desafios, para que que todos possamos sair melhores de tudo isso. Será que essa “parada obrigatória” não quer nos dizer alguma coisa em relação à forma com que estamos tratando nossos idosos?”, afirma Daniela. Compartilhe
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