Ministério do Empreendedorismo cria espaço em Peruíbe para estimular negócios locais, qualificação profissional e economia criativa
Por marcozero Compartilhe Compartilhe Sem categoria Vinho se escolhe pelo preço 1096 visualizações0 Como eu escolho um vinho? Pelo preço. Vinho se escolhe pelo preço! E eu vou explicar porquê. Se o vinho for barato, desconfie! Não há milagre. Não tem como fazer um produto de qualidade a baixíssimo custo. Além de seu lucro, que é totalmente legítimo, o produtor precisa arcar com despesas como a manutenção do terroir (o local onde cultiva as uvas), os equipamentos, profissionais qualificados e insumos (garrafas, rolhas etc). Se economiza em algum destes itens, fatalmente a qualidade cai. Se poupa em todas, desaba. Agora, por outro lado, vinhos caríssimos não significam necessariamente que são produtos soberbos. Evidentemente, a possibilidade de serem bons é grande, mas (e é o que acontece na maioria das vezes) não valem quanto custam. Em 2020, aconteceu um episódio em Nova York que ilustra muito bem isso. Investidores de Wall Street foram a um restaurante comemorar um grande negócio e pediram o vinho mais caro da carta. Na mesa ao lado, um casal pediu um vinho bem mais modesto, mas de qualidade. Na hora se servir, o sommelier trocou os vinhos, e serviu o caríssimo para o casal, que ficou surpreso com a qualidade da bebida (apesar de não serem especialistas), e serviu o vinho modesto para os especuladores, que acharam o vinho “divino”. Um deles chegou a comentar que o vinho valia “cada centavo”. Apenas degustadores com paladar extremamente apurado são capazes de identificar vinhos realmente fora de série —o similiar ao que os músicos chamam de “ouvido absoluto” para designar a pessoa que consegue identificar cada nota musical com precisão absurda. Vinho se escolhe pelo preço Portanto, nem tanto ao céu nem tanto ao inferno. Você vai escolher o vinho de acordo com quanto pode pagar. Evite vinhos com preço de banana! Por outro lado, corra dos rótulos caríssimos! Não faça sacrifícios financeiros para aquele vinho que pretensamente deve ser bebido “de joelhos”. Normalmente, quem adquire estes vinhos caríssimos tem mais prazer em contar que comprou do que em saboreá-lo. No mundo são produzidos por ano cerca de 260 milhões de hectolitros (cerca de 34 bilhões de garrafas de 750 ml). São mais de cem países, centenas de milhares de produtores. Mais de 10 mil castas de uvas. Assim, fica evidente que é impossível apontar o dedo para um ou outro rótulo. A escolha do vinho deve levar em conta o seu gosto pessoal e de quem o acompanha no brinde, a ocasião e a comida a ser saboreada. Fique atento a recomendações de amigos e avaliações de outras pessoas que já experimentaram o vinho. Também é interessante acompanhar blogs especializados, como o de Marcelo Copello, sites de importadoras ou mesmo aplicativos de avaliação como o Vivino, no qual as pessoas fazem descrições e avaliação do que já beberam. Não existe fórmula mágica, o mundo do vinho não é ciência exata. Você vai descobrir vinhos que lhe agradam na base da tentativa-e-erro, mas, evidentemente, tomando precauções para evitar erros banais. LEIA TAMBÉM:Qual a melhor uva de vinho tinto? Qual o país que faz os melhores vinhos? Compartilhe
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