Por marcozero Compartilhe Compartilhe Experiências Um convite do Sebastião para uma doce viagem Conheça Galápagos, arquipélago rico em animais e plantas exóticas, muitas extintas, que inspirou Charles Darwin a escrever “A Origem das espécies” 1380 visualizações0 Fazia muito tempo que eu nutria interesse por conhecer Galápagos, pelas características dela em si e até mesmo para reforçar algumas convicções religiosas. Mas o incentivo definitivo foi ver as imagens captadas pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e publicadas no livro “Genesis”. Foto de “Genesis”, de Sebastião Salgado (Reprodução) A obra traz registros dos lugares mais longínquos do planeta, que preservam suas características originais — estão do mesmo jeito que centenas de anos atrás. Entre outros, Antártida, Sibéria, Deserto do Saara, Floresta Amazônica e… Galápagos! Do desejo ao planejamento e execução foi um pulo. Meses depois, eu estava sobrevoando San Cristóbal, uma das 38 ilhas que compõem o arquipélago perdido na imensidão do Oceano Pacífico, a quase mil quilômetros da costa equatoriana. Há quatro ilhas principais, habitadas: Santa Cruz, Isabela, São Cristóbal e Floreana. O impacto que Galápagos provoca na retina e demais sentidos do visitante é permanente, do início ao fim da jornada. Chega-se ao arquipélago por dois aeroportos, um localizado na Ilha de San Cristóbal, e outro (o mais usado) na pequena ilha de Baltra, que fica colada à Ilha de Santa Cruz, onde estão importantes repartições governamentais, hotéis, empresas de turismo e centros de pesquisa, como a Estação Científica Charles Darwin. O visitante recém-chegado se impressiona com a naturalidade com que os animais se comportam: garças e leões-marinhos completamente à vontade na praia, sobre embarcações atracadas, balcões do mercado de peixes… por todos os cantos. Aliás, a prioridade é deles é importuná-los configura crime ambiental. PreservaçãoAs autoridades locais buscam manter a preservação ambiental com medidas cada vez mais restritivas, para combater o turismo predatório. Em 1959, o governo equatoriano criou o Parque Nacional, que abriga 97% da superfície terrestre do arquipélago. Também foi delimitada uma reserva marinha com 138 mil quilômetros quadrados, com proibição total da pesca. Em 1978, Galápagos foi considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. Em Galápagos, tudo é caro. A começar pelos voos que saem de Quito ou Guayaquil, passando pela taxa cobrada dos turistas assim que desembarcam (US$100), as diárias de hotel e o preço das refeições (uma porção de arroz e um filé de peixe não sai por menos de US$ 10), até o valor da passagem dos barcos para ir de uma ilha à outra (US$ 30). SAIBA MAIS SOBRE GALÁPAGOS: Santa Cruz abriga espécies ancestrais San Cristóbal reúne as praias mais bonitas de Galápagos Maior ilha de Galápagos, Isabela possui vulcões ativos Galápagos, o elo perdido com o início da vida no planeta Compartilhe
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