Por marcozero Compartilhe Compartilhe Estilo Biofilia na arquitetura torna ambientes mais agradáveis A valorização de elementos naturais na busca por bem-estar e conforto é uma das principais tendências nos projetos de interiores 715 visualizações0 A biofilia é uma estratégia cada vez mais utilizada na arquitetura e decoração como forma de garantir mais qualidade de vida aos ambientes, com uso de elementos que conectem o ser humano à natureza. O objetivo da biofilia é criar espaços mais aconchegantes, que aumentam a sensação de bem estar, reduzem o estresse e a criatividade e estimulam a concentração e a criatividade. O Global Impact of Biophilic Design in the Workplace, estudo desenvolvido em 7.600 postos de trabalhos em 16 países, indica que a biofilia em ambientes de escritório aumenta em cerca de 6% a produtividade, 15% a sensação de bem-estar dos ocupantes e 15% a criatividade. Biofilia, amor às coisas vivas O termo “biofilia” foi criado na década de 1980 pelo biólogo norte-americano Edward Osborne Wilson, que o definiu como “amor às coisas vivas”. Em resumo, a proposta de uma arquitetura biolfílica é trazer a natureza para dentro dos ambientes. A arquiteta Ana Paula Pimentel explica que a ideia é dispor elementos como a água, vegetação, luz natural, pedras e madeira. “Também podemos utilizar formas e silhuetas botânicas no lugar das linhas retas e ainda, estabelecer relações visuais entre a luz e as sombras. Existem várias maneiras de fazer essa integração no design biofílico, mas as soluções mais acessíveis são o uso da vegetação e da madeira, que é um material natural e versátil”, aponta. Biofilia e o aproveitamento da luz e ventilação naturais Entre os recursos mais frequentes são a criação de espaços com o máximo de aproveitamento da luz e ventilação naturais, vistas privilegiadas para áreas verdes, sofisticação nas áreas de lazer em harmonia com a vegetação e a presença marcante da madeira nos espaços internos. “Permanecendo mais tempo em casa, as pessoas estão tendo novos olhares para as formas de habitar esses espaços. Quem, por exemplo, não conhece alguém que, com a pandemia, passou a valorizar plantas e hortas, inclusive no cultivo de espécies frutíferas? No jardim ou dentro de casa, a presença da vegetação se tornou indispensável”, afirma a arquiteta. LEIA TAMBÉM: A arquitetura da felicidade Compartilhe
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