Jogos de azar
Economia

Projeto que regulamenta jogos de azar chama atenção da bancada relacionada ao esporte no Congresso Nacional

            Os parlamentares que acabaram de assumir seus postos no Congresso Nacional já expressaram seu desejo de aprovar novas leis e políticas públicas para fomentar o esporte no país. E o deputado federal Felipe Carreras (PSD-PE), que já ocupou o cargo de presidente da Comissão de Esportes na Câmara dos Deputados no seu último mandato, confirmou que acompanhará a análise de diversas propostas aprovadas na Casa nos últimos anos, com um enfoque especial para o Projeto de Lei 442/91, que prevê a regulamentação dos jogos de azar no Brasil.

            Carreras foi um dos principais defensores do PL 442/91, que visa a criação de um Marco Regulatório dos Jogos de Azar, tendo participado inclusive do Grupo de Trabalho que atualizou o texto que datava de 1991 e também foi o seu relator na Câmara dos Deputados. Além disso, o parlamentar teve participação incisiva na atualização da Lei Geral do Esporte e outras pautas importantes relacionadas a este setor.

            “Eu destacaria a atualização da Lei Geral do Esporte [aprovada pela Câmara]. A gente espera que o Senado coloque a matéria para votar. Aprovamos também a nossa relatoria do marco nacional dos jogos de aposta, cada vez mais presentes em nossa vida. Aprovamos de forma histórica, e agora está no Senado, vamos fazer gestão em cima desse tema”, afirmou o deputado.

Potencial enorme

            O PL 442/91 foi aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro do ano passado, e não tardou a ser enviado para o Senado, no entanto, por um bom período os parlamentares não se mostraram tão interessados em apreciar a matéria. Isso por a pauta ser vista no cenário político como um texto polêmico e eles não quererem se comprometer em desagradar qualquer um dos seus aliados em um ano eleitoral. 

            Dessa forma, o texto que tinha grandes possibilidades de ser votado no Senado em algum momento de 2022 acabou sendo adiado para este ano. Em uma entrevista concedida ao Metrópoles, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), apontou que neste ano um dos assuntos que ele tentará pautar é a regulamentação dos jogos de azar, já que o novo governo está em busca de novas fontes de receita.  “Acredito que há essa boa vontade. Até porque estamos, na verdade, buscando novas fontes de receitas para a União”, afirma o parlamentar.

            Ademais, existe uma certa pressão pelas operadoras que atuam no mercado online de jogatina no Brasil para que o Estado aprove uma regulamentação para o setor, promovendo assim uma garantia jurídica para essas empresas e para os consumidores. Mas, enquanto o governo tupiniquim não toma uma medida sobre o assunto, os usuários interessados no iGaming podem aproveitar que Giane Fagundes, especialista do apostasesportivas24 avalia o Betwinner bônus, apontando que a operadora disponibiliza não só uma das melhores promoções para os usuários, como também conta com odds aumentadas. Dessa forma, na plataforma o jogador pode se divertir com apostas esportivas e diversas modalidades comuns nos cassinos, tendo direito a um excelente incentivo inicial e diversas outras vantagens.

            De acordo com Angelo Coronel, caso a regulamentação da jogatina ocorra no Brasil, o Estado poderia conseguir uma arrecadação de R$ 60 bilhões apenas com a tributação desse setor. Para o parlamentar, apesar de vários dos seus colegas tratarem o tema como uma pauta de costume, na sua visão esse assunto está muito mais próximo de uma pauta econômica que não pode ser ignorada.

            O senador baiano ainda relata que já conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e acredita que a regulamentação dos jogos de azar deverá ser discutida na Casa após o Carnaval.

            “O projeto será distribuído para a relatoria e será colocado em votação logo neste início de legislatura. Conversei com o senador Rodrigo na semana passada e a ideia é que a gente coloque em discussão logo após o Carnaval. Sabemos que há uma certa resistência”, comentou o senador.

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