Desembargadores desrespeitam regras sanitárias
Conversa DuraSociedade

O que estão colocando na água do Tribunal de Justiça?

Primeiro, foi o desembargador aposentado Ivan Sartori. Com a pandemia em franca ebulição, lá foi ele gargantear sobre supostas “liberdades individuais” e “jurisdições” sobre a faixa de areia. Logo ele, que deveria saber que o privilégio individual nunca se sobrepõe ao interesse coletivo.

E agora foi o tal desembargador Eduardo Siqueira, que por ao menos duas vezes foi flagrado desrespeitando o decreto que busca atenuar os efeitos da pandemia — regulamentando o que as mais respeitadas autoridades de saúde do planeta recomendam: use máscara!

No pior e famigerado estilo “você-sabe-com-quem-está-falando?” ofendeu e tentou intimidar guardas municipais que estavam cumprindo impecavelmente suas atribuições.

É razoável desconfiar que o vírus da empáfia se proliferou pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Como se comportam os demais magistrados? Como vão se comportar diante de flagrante falta de empatia (para dizer o mínimo)? Vão passar o pano?

Especulando um pouco mais, é preciso se preocupar com o tipo de decisão que estes desembargadores tomaram nos processos? Dá para temer a hermenêutica dessa gente?

Qual o problema dessa gente? É alguma coisa que colocaram na água do TJ-SP ou é excesso de vencimentos?

Quando era presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori disse em discurso o seguinte: “Arrogância não é atestado de competência. Geralmente os arrogantes escondem sua incompetência por meio de seus atos”.

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