Por marcozero Compartilhe Compartilhe Desenvolvimento Não há ambiente para flexibilizar restrições 937 visualizações0 É natural que as pessoas se sintam incomodadas pelas mudanças na rotina provocadas pela necessidade de se manter em isolamento social. No entanto, insistir em se rebelar contra a realidade é um raciocínio infantil, típico de criança birrenta que não quer ser contrariada. Pesquisas indicam que a população santista é favorável ao isolamento social: 53,8% apoiam a manutenção da quarentena, segundo levantamento da Enfoque; e 52,5% dos santistas concordam que a população deve ficar em casa, de acordo com o Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT). Porém, ao que tudo indica, as pessoas não praticam o que falam. Prova disso é o aumento do número de pessoas e veículos nas ruas da cidade. Domingo passado (26), por exemplo, imperou o clima de férias. O calçadão da Nova Ponta da Praia, por exemplo, ficou lotado. Na terça-feira, o Índice de isolamento Social, medido pelo Governo do Estado, era de 47%, quando o desejável é ao menos 70%. Apesar da pressão de diversos segmentos da sociedade, principalmente comerciantes, a Prefeitura anunciou que não vai flexibilizar as medidas de isolamento social. “80% dos leitos de UTI na Baixada Santista estão ocupados, em algumas cidades estão 100%”, argumenta o prefeito Paulo alexandre Barbosa. O governador do Estado, João Doria, já avisou que, caso os índices de isolamento não reduzam, as medidas de restrição serão ampliadas, como a proibição do trânsito em determinadas vidas das cidades—a tendência é os municípios da Baixada Santista adotarem medidas similares. A conta é muito simples de entender: Santos possui 320 vagas de UTI (218 pelo Sistema Único de Saúde e 102 particulares). Em condições normais, sem a pandemia do novo coronavírus, a taxa de ocupação destes leitos é quase que total: vítimas de acidentes de trânsito, ataques cardíacos, AVCs etc. Caso uma grande quantidade de pessoas contraiam o Covid-19 e necessitem de atendimento intensivo, não haverá vaga para todos e os pacientes simplesmente vão morrer. Nesta semana, o número de internações de pacientes com síndromes respiratórias agudas graves teve pequena redução, de 2,7%, e a taxa de ocupação de UTI também caiu, de 63 para 61. No entanto, o resultado positivo deve ser observado com reservas, pois ele reflete o comportamento da população diante da doença duas semanas atrás. Assim, os reflexos deste relaxamento das pessoas só serão revelados daqui a duas semanas. MáscarasO uso de máscaras, mesmo as produzidas caseiramente, é uma medida eficaz para evitar a contaminação pelo novo coronavírus; Só ela não basta pois o vírus pode ser transmitido no contato com superfícies como balcões, botões de elevadores e maçanetas. Desde sexta-feira (1º) está em vigor um decreto que obriga as pessoas a usarem máscaras, sob pena de multa. Mas as pessoas precisam ter responsabilidade social e usá-la, para evitar que elas mesmas fiquem doentes, ou que transmitam o vírus para as pessoas de seu círculo de relacionamentos ou mesmo desconhecidos. Compartilhe
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