Vulcão, Isabela
Viagem

Maior ilha de Galápagos, Isabela possui vulcões ativos

Apesar de também ter praias bem interessantes, o principal diferencial da ilha de Isabela são os seus seis vulcões (Alcedo, Cerro Azul, Darwin, Ecuador, Sierra Negra, e Wolf), sendo que cinco deles volta e meia entram em erupção —a atividade mais recente foi a do Sierra Negra, em 2005.

Embora no imaginário coletivo a imagem de um vulcão seja de uma montanha pontuda expelindo lava de seu topo, os vulcões de Galápagos não são assim. São baixos e possuem crateras bem grandes — o Sierra Negra, por exemplo, tem 10 quilômetros de diâmetro. Assim, o visitante desavisado pode nem perceber que está diante de um vulcão.

O acesso aos vulcões é bem difícil. Primeiro, saindo de Puerto Villamil, percorre-se uma estrada de terra de aproximadamente 25 quilômetros, de um caminhão adaptado para transportar passageiros, até chegar a um ponto a 822 metros acima do nível do mar. Em seguida, percorre-se uma trilha a pé, por cerca de uma hora, em meio a neblina e chuva, até chegar ao vulcão, a uma altitude de mil metros.

O cenário é impressionante, parece outro mundo. Rochas de lava solidificada nos mais curiosos formatos e tonalidades.

Los Tuneles
Um dos melhores locais para mergulho com snorkel do arquipélago, o lugar permite observar as espécies marinhas que só existem em Galápagos e também vários tipos de peixes, lagostas, cobras do mar, tartarugas e até tubarões. O nome do lugar vem da erosão provocada pelo mar de formações rochosas resultantes do endurecimento de lava vulcânica, que escavaram verdadeiros túneis.

Muro das Lágrimas
Em Isabela, os vestígios de uma colônia penal se transformaram em atração turística. Por ficsar distante do continente, o arquipélago sempre abrigou prisões, onde os condenados eram obrigados a realizar trabalhos forçados. Um das penas mais cruéis era fazer os presos transportarem pedras de uma extremidade da Ilha de Isabela a outra, para a construção de um muro de 100 metros de extensão —que nunca teve a menor utilidade. O sofrimento era tanto que muitos não aguentaram e morreram. A colônia penal funcionou até 1956 e hoje o lugar é conhecido como Muro das Lágrimas.

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