Por marcozero Compartilhe Compartilhe Perfil A primeira vez a gente nunca esquece 705 visualizações0 “Estou tremendo! A primeira vez a gente nunca esquece”. O rapaz de 24 anos fofinho e bochechudo terminou a frase e caiu na gargalhada. Rimos juntos. Sentado à minha frente, Bruno Covas iniciava a entrevista exclusiva anunciando ser o candidato a vice-prefeito de Santos, na chapa encabeçada pelo jornalista Raul Christiano, em 2004. Confesso que, assim que soube que o neto de Mário Covas visitaria o jornal para anunciar sua primeira participação numa disputa eleitoral, eu pensei: “Lá vem mais um que entra para a política achando que só o sobrenome basta”. No caso de Bruno, nada mais errado. Logo no início da conversa deu para perceber que ele tinha luz própria. “Esta é minha primeira entrevista como candidato a alguma coisa, porque política eu já faço há um bom tempo”, disse, ainda sorridente, mas dando um tom mais sério à conversa. O “bom tempo” era desde 1998, quando, aos 18 anos, filiou-se ao PSDB —partido do seu avô, Mário Covas. Ou antes, quando ainda menino acompanhava o avô em comícios. Foi a primeira de muitas vezes que entrevistei Bruno Covas, algumas durante aquela campanha eleitoral de 2004 e depois outras, ele já como deputado estadual, federal ou secretário de Estado. Em todas, permaneciam o sorriso largo, o olhar sinceramente atento ao interlocutor, a tranquilidade na fala, a lucidez no desenvolvimento do raciocínio. Coisa rara na política, Bruno Covas era praticamente uma unanimidade. Até mesmo seus adversários políticos o viam com extremo respeito – o confronto era no campo das ideias, nunca no da ofensa pessoal. Era apaixonado pela articulação política e possuía uma qualidade inestimável no mundo político: cumpria acordos. A arte de ouvir, conversar com quem pensa diferente e negociar sem abrir mão dos princípios eram fundamentos aprendidos com o avô, com quem chegou a morar, no Palácio dos Bandeirantes. Ou seja, cresceu testemunhando a política preconizada por Mário Covas. Sempre que nos encontrávamos, ele perguntava como estava o jornal e prometia: “Vou lá tomar um café”. Essa ele não cumpriu. Compartilhe Como você se sentiu? Animado 0 Feliz 0 Amei 0 Não sei 0 Bobo 0
Perfil O dia em que dei meu ombro amigo a Pelé Eterno 24 de junho de 2004. Na frente do Cine Roxy, em Santos, uma multidão se ... Por marcozero
Perfil Ciência prova que Jesus existiu Diversos estudiosos (historiadores, arqueólogos e até médicos legistas) indicam várias evidências da existência de um ... Por marcozero
Perfil Bailarino de São Vicente participa de festival internacional Um jovem bailarino superou todas as dificuldades da infância pobre e conseguiu posição de destaque ... Por marcozero
Soco na cara, grito com a copeira, confusão no pedágio. Conheça as tretas do desembargador Siqueira marcozero Conversa Dura