Política

Paulo Alexandre e Caio França são os deputados com melhores avaliações

Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) é o deputado federal da Baixada Santista com melhor desempenho e Caio França (PSB) o deputado estadual da região mais bem avaliado. É o que revela pesquisa do Instituto Badra, que entrevistou 9.542 eleitores, entre 8 e 16 de abril, nos nove municípios da Baixada Santista.

Federal

Entre os deputados federais, Paulo Alexandre é apontado como o melhor representante da região em Brasília por 29,7% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece Rosana Valle (PL), com 24,5% das citações. Carlos Alberto da Cunha (PP) foi apontado por 7,1% dos ouvidos. Do total de pesquisados, 26,5% responderam que “nenhum” parlamentar tem bom desempenho; 0,3% responderam “todos” e 14,5% não souberam avaliar.

Estadual

Dos representantes da região na Assembleia Legislativa, Caio França é indicado como o melhor por 18% dos entrevistados. Em seguida, aparecem Paulo Corrêa Jr (PSD), com 13,7%, e Solange Freitas (União), com 13%. Paulo Mansur (PL) é apontado por 6,7% e Matheus Coimbra (PL) por 3,4%.
Do total de entrevistados, 32% responderam que “nenhum” dos deputados estaduais tem bom desempenho.
Para o jornalista Maurício Juvenal, analista de dados do Instituto Badra, os resultados indicam a existência de uma crise de representatividade no Poder Legislativo. “É um problema a ser resolvido pela classe política brasileira, que só será superado quando quem ocupa cargos voltar a se aproximar do chão de fábrica, do território dos municípios”, argumenta.

O analista identifica uma mudança gradativa no perfil dos parlamentares. “Primeiro, reinou a figura dos deputados de gabinete; depois os de carro oficial com chapa preta; mais tarde, os parlamentares de prefeitos e vereadores; e, por fim, os de redes sociais. Agora, parece haver um movimento de retorno às bases, com os deputados caminhando mais pelas ruas das cidades, participando de eventos e travando contato permanente com o cidadão-eleitor”, diz.

A pesquisa

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, sobre o valor individual das amostras (por município), com intervalo de confiança de 95%.
O método utilizado é o não-probabilístico, por cotas, sendo respeitada a proporção de gênero, faixa etária, escolaridade, renda e cidade de residência, em relação ao universo, ou seja, o eleitorado total da Região Metropolitana da Baixada Santista.

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